Decidi escrever-te uma carta meu passado; - Ao fim de tanto tempo decidi enterrar-te por completo, já que o Futuro me programou, mudanças repentinas há minha vida, há que fazer uma carta bem feita com a sua deixa. – Escrevo-te para te agradecer de tudo o que me proporcionaste durante todo o ano, e todo o inicio de ano. – Saliento também, que foste o motivo de todo o meu crescimento absurdo. – Tens o direito de um dia mais tarde voltares, não é que deixe portas abertas, ou portas entre abertas, mas deixo algum espaço, tenta habituares-te ao mesmo, e se precisares de mais algum espaço, procura as lembranças, conforta-te nas mesmas, e sorri com o que não aconteceu, chora com o que nos aconteceu, e esquece o que tiveres que esquecer. – O que é passado fica atrás das costas, e o que vier será bem vindo. Não gosto de deixar nada meio, nem palavras por dizer, e quando não as digo é porque não há razoes para serem ditas. – Não me julgues não fui tão fraco como tu, nem sou melhor ou pior. Sou igual. – Já estão as despedidas feitas, ou quase feitas, as palavras já começam a ser menos, e a vontade de ainda vaguear por caminhos que me levam a ti, torna-se constrangedor. Não gosto de esperanças. Não gosto de ilusões. Não gosto de esperas, não gosto de fantasias. Nao te escrevo mais.
Olá Futuro, sê bem vindo. – Utiliza tudo o que quiseres, faz as tuas escolhas, ultrapassa todas as barreiras que tiveres direito, faz-me chorar, sorrir, amar e odiar. Faz-me trinta por uma linha. Faz-me crescer, e ser feliz. Mas não quero fantasias.
