2010-01-30

Tenho saudades.

(Mas tu nao podes saber.)

2010-01-24


No meio de tantas mensagens que me tiveras mandado ontem quando eu não contava com isso, deixaste-me mais uma vez a pensar durante horas, e horas noite dentro, estava com o meu grupo habitual da faculdade, admito que por momentos não tivera pensado em nós, nem em tudo o que nos aconteceu no meio destes anos todos a crescer do teu lado, mas quando o meu telemóvel tocou, e vi que a mensagem, ou as mensagens eram tuas, era como se não acredita-se no que os meus olhos transmitiam; Sei que te respondi de uma maneira que provavelmente não estarias há espera, sei que querias respostas, querias ouvir-me dizer que não podemos ficar assim; Desculpa se não dei a resposta que querias e ter adiado a nossa conversa para hoje, ou para daqui a umas horas, quando menos contares o teu telemóvel toca e desta vez que seja eu a tomar a primeira decisão de escrever algo para ti; És a mulher da minha vida, és a mulher que pensei que nunca mais pudesse encontrar depois de tudo o que me aconteceu, tens o teu feitio, que detesto as vezes, mas por outro lado não vivia sem ele; Ontem antes de ir sair, estive a reler os meus primeiros recortes do meu hi5, lembraste quando usava-mos aquela expressão :’’ A Teresa é minha”; ‘’Tu és minha’’; Foi como tudo começou, tu eras minha e eu era teu, mesmo antes de termos tido alguma coisa, mesmo antes de teres ido embora; Nunca tinha cantado para ninguém, também admito mas para ti, eu fiz questão de o fazer e voltava a faze-lo quantas vezes fossem necessárias, porque és a melhor coisa que tenho :$. Tenho saudades tuas, tenho saudades de falar contigo, e tenho saudades de te ter na minha vida, Amo-te e quero amar-te sempre.

2010-01-23

Já há vários dias que não escrevia nada novo, desliguei-me um pouco de tudo, e porque isto me trás varias memorias de nós, quando decidi começar a escrever, achava que só escrevia para ti, ou sobre a nossa relação; Portanto hoje decidi cá passar para ver como a coisas andavam e admito que necessito de o fazer, visto que é a única maneira de saber algo sobre ti, por mais transparente que sejas, ou por mais que tentes esconder o que se passa dentro de ti; Sei que não consegues lidar (ainda) com a nossa partida, e muito menos consegues seguir em frente, fizeste questão de me dizer umas quantas palavras há pouco tempo, saberia que o farias, e achei estranho não o teres feito logo, quando te mandei a mensagem do adeus, pouco te respondi ou poucas palavras te escrevi na mensagem a seguir, quando voltaste a dar-me uma resposta tenho a perfeita noção que acharias que iria voltar a responder, e desiludi-te por nunca mais te ter dito nada em concreto, sei-te tão de cor que conheço exactamente os teus pensamentos em relação a nós, ou a mim e a ti, já não somos um só; Conheço-te tão bem que sei que todos os dias escreves uma mensagem pronta a ser-me enviada mas nunca o fazes porque o orgulho não permite que o faças, não te preocupes eu faço exactamente a mesma coisa, e desculpa se estarei em erro mas de cada vez que não consegues dormir, e me ouves lá fora, vais até há janela mais próxima e ficas a ouvir-me, com a esperança que eu nunca imaginarei tal coisa, e desculpa mais uma vez se errei mas sempre que sentes saudades minhas vais ler algo que já tivéramos partilhado, só porque te faz ter-me mais perto de mim; Sei-te tão bem quanto tu me sabes a mim, conheço-te tão bem como nunca antes ninguém me tivera conhecido, eu sinto saudades tuas, não o devia sentir, mas sinto; Eu preciso (tanto) de ti como tu vais (sempre) precisar de mim; Esta ano pode mais uma vez não ter sido o nosso, mas será sempre o ano que te quis mais.

2010-01-18


Quando eu era puto, nos primeiros tempos decidi que queria ser bombeiro, ajudar as pessoas, apagar incêndios, andar em carros grandes com aquela cor vermelha, os barulhos das sirenes, com o tempo e com o crescimento descobri que bombeiro não era o meu sonho, então achei que ser medico tinha mais haver comigo, recordo-me que durou mais do que a parte de ser bombeiro, mas pouco tempo durou, até ao dia que descobri os projectos do meu pai em cima da secretaria, os rascunhos que ele fazia questão de deixa-los desarrumados em toda a parte do seu escritório e não haveria maneira de o limpar, ele fazia questão de voltar a fazer asneiras mal acabassem de o fazer, comecei a sentar-me ao lado dele, a ver o movimento do lápis a desenhar em cima de grandes folhas de papel, um apontamento ali, outro apontamento aqui, e mais um e logo a seguir outro, umas medições, um pensamento, uma duvida e depois a certeza e dava como concluído, considero que naquela altura foi uma das melhores maneira que encontrei de saber o que era ter um pai, se bem me recordo foi ai que te tornaste no meu verdadeiro amigo, do que um pai; Mas não descobriste logo o meu talento na arquitectura, foram preciso meses e meses de luta, claro que isso não passou em pune nos olhos da minha mãe, que deu logo por ela quando começou a ver os meus desenhos, apanhava-me no quarto a brincar aos engenheiros e a falar como tal, fez questão de te contar mal descobriu essa situação, ouve alturas que duvidaste na sua afirmação, acharias que não era possível, não me tratavas como filho mas como um amigo, que de vez em quando ensinavas alguns truques davas um ou dois conselhos sobre as miúdas, e logo a seguir desligavas por completo na parte de ser pai, mas não me importo, admito que sempre gostei mais de ti como meu amigo do que um pai que não saberias ser, falhaste em muitos aspectos, mas eu também falhei em metade deles como filho, quando querias chamar-me, ou quando me chamaste e decidiste que estava na altura de ser pai, armei-me em filho mal educado e não te aceitei, falava contigo o menos possível desde que tiveras saído de casa, e tenhas ido viver para o Porto, pouco tempo lá ficaste, há primeira oportunidade que surgiu na tua profissão fizeste as malas e saíste de Portugal, mais tarde descobrimos da pior forma o que tiveras feito na tua vida, mas perdoei-te, e voltava a perdoar quantas vezes fossem necessárias, tudo isto para concluir que segui os teus passos, quando entrei no secundário e deixei o liceu quis logo de inicio seguir artes, enquanto olhava para a cara de todos os meus amigos, indecisos nos cursos que queriam seguir, via a cara deles preocupados se estariam a escolher o curso certo, e ainda tive duas situações que dois deles trocaram de curso umas duas vezes, não tive duvidas no curso que escolhi, e quando dei entrada na faculdade uma das melhores de arquitectura foi como uma vitoria superada, e continua a ser; Apesar de teres chegado tarde para ser o meu pai, e quando decidi que estava preparado para ser teu filho, e que tínhamos uma relação estável entre ambos, a vida prega-nos uma partida, entramos no jogo, uns ganham outros perdem, e neste caso deixei de ser eu a ver o teu crescimento como pai, foste embora sem nenhuma explicação nem sequer com uma oportunidade de dizer-te adeus, desde que eu era pequeno me dizias que não gostavas de despedidas, estavas sempre a dize-lo quando ias para longe em trabalho e eu teria que ficar, e ficaria sem o meu melhor amigo durante uns dias, que na verdade as vezes pareciam anos, não te critico por não saberes ser pai, e não te critico pelas vezes que meteste a tua profissão em primeiro lugar, hoje entendo o porque de a teres feito, e orgulho-me muito do maravilhosos dom que tu tinhas, com um lápis e uma folha; Continua a ver o meu crescimento, que eu ficarei com o teu nas memorias que me lembram de ti.

2010-01-17

Escrevo sobre Hoje? Não escrevo.

2010-01-16

Acordei há poucas horas, entre ontem e hoje, estive mais tempo a dormir do que propriamente acordado, precisava de descansado e de meter a minha cabeça em ordem; E agora que o fiz, e que já tenho tudo certo para voltar segunda feira á mesma rotina da faculdade a ter exames e mais exames, e voltar a ter uma rotina exausta, decidi vir escrever qualquer coisa, sei que não deveria e tão cedo não volto a vir aqui, mas depois das actualizações que se seguiram quando fiz o meu login e vi o que tu tiveras escrito e percebi mais uma vez que era para mim, e de agora não te querer falar mais, e não é como das outras vezes que acabamos por falar, voltamos a dar oportunidades a tudo o que era nosso, e depois tudo volta ao mesmo, estou farto das tuas inseguranças e farto da maneira que me falas, farto da tua falta de atenção e farto que me culpes de tudo, farto da tua maneira de dares amor, e farto de nunca estares satisfeita com o que te dou, não leves isto como uma critica e muito menos leves isto de uma forma para te magoares, mesmo que as palavras que hoje se dirigem a ti não seja com o maior carinho do mundo, mas desta vez eu fartei-me; Contudo já devia estar farto há mais tempo, mas achava que iria mudar, que nos poderíamos fazer com que as coisas mudassem, mas não mudaram não mudam e eu já não quero saber. Insulta-me há vontade, chama-me fraco e cobarde desta vez podes dizer o que quiseres, mas a culpa não foi minha, e disso eu tenho a certeza, não fiz nada, alias fiz, aceitei todas as tuas “infantilidades”, dando um “amem” sempre que elas se proporcionavam na nossa relação. Fiz de tudo, e quando disse que era o nosso ano, é porque era não disse porque me apeteceu, disse por assim eu queria que assim fosse; Hoje já não quero, agora já não me interessa; E não te preocupes eu não me vou esquecer de ti, não me vou esquecer de tudo o que fomos, e muito menos das vezes que me fizeste sorrir com as tuas palavras, daquela vez que te liguei a cantar, das outras musicas todas que te meti a ouvir, das musicas que serão nossas, e que a minha irmã seja como tu; Não me vou esquecer dos segredos que te contei, da força que já me deste, posso te dizer adeus agora, mas as recordações ficam, as memorias nunca daqui vão sair; Isso te prometo, mudamos, crescemos e agora damos valor a outras coisas. Adeus*

2010-01-15

Hoje decidi faltar há faculdade, ao fim de toda esta correria do meu dia a dia, que se tem tornado cada dia mais complicado, decidi tirar tempo para mim, esquecer por um dia a escola, e entrar de fim de semana prolongado; Ando sem rumo de vida, ando com vários obstáculos e não os consigo ultrapassar, os dados são lançados e nunca chega a ser a jogada certa, para o final do jogo e que eu consiga ser o verdadeiro vencedor. Os exames tem sido constantes, todos os dias é correrias para um lado, correrias pró outro e acabo por não ter tempo para mim, e para a minha vida. Hoje quero me desligar de tudo que me faz pensar, quero esquecer os meus problemas e não quero saber deles; Hoje vou ser egoísta e pensar apenas em mim, e naquilo que é melhor para mim, hoje arrebentei. Já estava na altura acho eu, e saberia que isso me iria acontecer mais dia menos dia. Tinha prometido a uma grande amiga minha, que lhe iria escrever algo no sábado e faltei há minha promessa, e hoje voltei a falhar, mas prometo que lhe escrevo em breve….

2010-01-07

Nunca nos vou conseguir escrever, e és o amor que demorei a encontrar. Não vou usar palavras que já tivera usado anteriormente para alguém e que se por algum motivo venha cá e escreva que o estou a faze-lo. Não preciso de usar as mesmas palavras, não preciso de dizer as mesmas coisas, porque nós somos isto, temos um passado e um Presente e desculpa não falar-te de um Futuro mas não sei o que será dele. Não me via sem ti, e quando não estamos é como se nada fosse o que devia de ser. Não quero mais ninguém, e se por algum motivo tiver que existir mais alguém, vou-te crer voltar a ter mais tarde. Despedidas já vimos muitas, e já fomos causador de a maior parte das mesmas, mas voltamos sempre, voltamos a sempre a ficar juntos, magoamos outros, e a nós. Não te quero ver a ir embora, não quero voltar a sentir-me sem ti e não te quero mais com medos. Eu vivo para ti, por ti e só tu. Amo-te. Quatro #

2010-01-04

Parei varias vezes ao longo da caminhada que te disse que iria fazer ao inicio da noite quando nos encontramos a falar, depois das canções que dedicamos um ao outro, entre sorrisos, e vozes envergonhadas, entre lembranças que juntos recordamos, nunca me irei esquecer desta noite, e dos telefonemas não só de hoje mas os de ontem. Ainda não parei de ouvir o vídeo ou a musica que me enviaste a cantar a nossa musica, não consigo e sempre que digo que é a ultima vez que a ouço volto a deixar tocar mais e mais. Volto a recordar-te que tínhamos dito que não nos voltávamos a falar, que era o fim de nós, e da nossa historia que se tem alargado sempre, todos os anos mais um pouco, e desde que nos conhecemos não existe um ano que não tentamos namorar, e depois acontece o que acontece. Mas e este ano? Como será desta vez? Vamos voltar a namorar, durante uma duas três semanas e depois? Voltas a largar-me ou sou eu que o faço? O que acontece se eu hoje te peço para nunca mais me soltares e amanha já não somos o que somos e vamos embora. Mais um ano falhado, mais um ano que não podemos ficar juntos e que vamos embora, mais umas quantas lágrimas que deitas, mais uma ou quantas mensagens de raiva de ódio e de despedidas e ao fim de duas semanas voltamos ao momento das desculpas, do não saber lidar com a situação de não te crer ver a ir embora, tudo porque não nos conseguimos deixar de amar. Não é que não tenha começado o ano a pensar em ti, por mais amigos que se tenham encontrado comigo, por mais amigos que se tenham juntado a mim e terem lutado para não me recordar de ti, eu lembrei-me de ti, e pedi que este ano, a nossa historia recomece, e que este ano não te vás embora, que este ano me ames novamente mas que não me digas adeus. Este ano eu so te quero a ti.

2010-01-01


Finalmente acabou o ano de dois mil e nove, organizamos todos uma festa e foi sempre a festejar, assim que bateu as doze baladas da meia noite, inicio de um novo ano a entrar, todos em cima de cadeiras prontos a saltar, com os copos cheios de álcool, prestes a brindar, a unir cada um deles a formar um só, ao lado das pessoas que nos dizem muito, e outras que são praticamente a nossa vida. Foi assim que comecei o meu ano, da melhor maneira e não podia pedir outra forma para ele começar assim, com os amigos lado a lado com as pessoas que fazem os nossos dias parecerem tão especiais. Comecei o ano a sorrir, e se o vir por este prisma será o ano todo do mesmo modo, tenho a certeza que haverá altura que me sentirei mais fraco, mas não deixo que isso me afecte, já nada me afecta. Não vou escrever mais uma vez o nome de alguém que se voltou a unir a mim, mas sei que vira ler isto como faz todos os dias e deixarei um obrigada, pela maravilhosa noite, pelas maravilhosas palavras, pelo carinho, pela compreensão, pela teimosia e pela força no novo ano. Não vou relatar nada do meu ano de dois mil e nove, é um ano que deva esquecer, um ano complicado a nível de tudo; Decidi deixa-lo na parte das recordações, que um dia poderei visita-lo, ou talvez nunca mais o volte a ver. Bom ano de dois mil e dez.