2010-01-23

Já há vários dias que não escrevia nada novo, desliguei-me um pouco de tudo, e porque isto me trás varias memorias de nós, quando decidi começar a escrever, achava que só escrevia para ti, ou sobre a nossa relação; Portanto hoje decidi cá passar para ver como a coisas andavam e admito que necessito de o fazer, visto que é a única maneira de saber algo sobre ti, por mais transparente que sejas, ou por mais que tentes esconder o que se passa dentro de ti; Sei que não consegues lidar (ainda) com a nossa partida, e muito menos consegues seguir em frente, fizeste questão de me dizer umas quantas palavras há pouco tempo, saberia que o farias, e achei estranho não o teres feito logo, quando te mandei a mensagem do adeus, pouco te respondi ou poucas palavras te escrevi na mensagem a seguir, quando voltaste a dar-me uma resposta tenho a perfeita noção que acharias que iria voltar a responder, e desiludi-te por nunca mais te ter dito nada em concreto, sei-te tão de cor que conheço exactamente os teus pensamentos em relação a nós, ou a mim e a ti, já não somos um só; Conheço-te tão bem que sei que todos os dias escreves uma mensagem pronta a ser-me enviada mas nunca o fazes porque o orgulho não permite que o faças, não te preocupes eu faço exactamente a mesma coisa, e desculpa se estarei em erro mas de cada vez que não consegues dormir, e me ouves lá fora, vais até há janela mais próxima e ficas a ouvir-me, com a esperança que eu nunca imaginarei tal coisa, e desculpa mais uma vez se errei mas sempre que sentes saudades minhas vais ler algo que já tivéramos partilhado, só porque te faz ter-me mais perto de mim; Sei-te tão bem quanto tu me sabes a mim, conheço-te tão bem como nunca antes ninguém me tivera conhecido, eu sinto saudades tuas, não o devia sentir, mas sinto; Eu preciso (tanto) de ti como tu vais (sempre) precisar de mim; Esta ano pode mais uma vez não ter sido o nosso, mas será sempre o ano que te quis mais.

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