2009-12-29

AINDA AQUI ESTOU OU AINDA NAO VISTE ISSO?
cLARO QUE NÃO SEMPRE GOSTASTE DE VIVER SEM MIM.
Eu nao volto.Prometo

2009-12-28

Ontem falaram da tua cidade, caiu na conversa quando me encontrava rodeado dos meus amigos habituais, ao fim de varias tentativas para mudarem de conversa, ou de tentar não ouvir o que eles iam dizendo, desisti. Se falaram é porque me devia de recordar e lembrar-me de ti, quando eu procurei não faze-lo, e de certa forma estava a resultar, não é que me tivesse esquecido de ti, mas ocupava a maior parte do meu tempo com varias coisas, umas fúteis outras até que me eram importantes, admito que voltei a sair com pessoas que me afastei por ti, mesmo sem tu saberes, porque nos criticavam, ou porque aconselhavam que não iríamos ter futuro, e por ti e por mim eu acabei por me afastar dos mesmos, mas desde que decidi partir e esquecer-te eles fizeram questão de se aproximar de mim, e voltar a ser o que éramos, mesmo com todas as diferenças e com tudo que nos tinha acontecido. Mas comecei esta escrita por referir-te que falaram da tua mesma cidade, a onde estão cheios de sonhos e de ideias de ir passar uns temos por ai, certamente eu recusei, disse que não iria e que não queria saber disso, procuraram saber o porquê, quiserem saber o porque de tanto ódio, ou ate mesmo raiva a falar da cidade que me faz me levar a ti, não respondi e vim para casa, voltei pró meu quarto para as minhas coisas, para a minha solidão que sinceramente é tão minha, não me desilude e não me cria esperanças, voltei a ir ler tudo o que já me tiveras escrito, e li tudo o que já te tinha escrito no computador, certos textos nunca te tivera mandado, certas mensagens nunca tiveras recebido, e certos sentimentos nunca tiveras sentido porque nunca os mostrei, hoje sim podes-me chamar de cobarde, de fútil e de fraco. Tens o direito, o dia é apenas teu, e hoje podes insultar-me, humilhar-te e chamar-me de quantos nomes quiseres. Não quero nenhuma mensagem tua, depois de leres isto sei que irias pegar no telemóvel e mandares-me uma mensagem a perguntar o porquê disto, não o faças; Não quero receber nada teu, nem me faças perguntas a respostas que nunca vais obter, vais-te magoar. Não quero que chores como estas a chorar agora, não quero que sintas ódio de mim, nem que me julgues. Não o faças. Pelo menos por mim. (..)

2009-12-25

NAO CONSIGO
Cheguei há pouco da rua, e como é obvio não consegui dormir, pelo menos por enquanto. Levantei-me varias vezes e ligava e desligava o computador, estive nisto durante uns minutos. Até que desisti; Desde ontem algo mudou em mim, e finalmente que assim foi(digo eu), deixei de viver com as ilusões que tu própria me ensinaste, e sobretudo não vou mais em conversas que tu própria inventaste para me manter vivo; Eu achava inconscientemente que eras um dos meus vícios, mas não és (agora já não) ; Não devemos esperar por milagres eles não existem e nós não somos obrigados a acreditar neles, eu não ACREDITO. Não voltes, não quero que regresses, não te quero voltar a sentir nas minhas veias nem em mim, não quero que voltes acelerar o meu coração, e acordar o sentimento que voltei a enterrar. Não voltes aparecer-me com palavras inventadas, não venhas com conversas decoradas porque foste tu que as decoraste primeiro do que eu, se achas que assim sou. Estou diferente( ainda bem), porque admito que antigamente fazia as tuas vontades todas, desculpa se assim hoje não sou mais. Não te quero voltar a ver, nem a saber que existes. Não quero.

Bom Natal *

2009-12-19

É evidente que estou cheio de duvidas, ainda. Não sei nada de ti e admito que é constrangedor, tenho tantas saudades tuas que quando te falo, nunca digo nada em concreto e é natural que achas que estarei a desprezar-te, ou porque deixo de te responder, ou porque não respondo as tuas próprias perguntas. É inaceitável a separação que hoje se proporciona em nós, e ainda mais a saudade que eu sinto e não quero sentir. Tenho a consciência que neste momento não sabes o que é melhor para ti, como não sabes o que pensar ao certo, contudo tentas que nada nos separe com milhares de palavras que vais me enviando quase todos os dias, não precisa de ser muitas, em cinco palavras consegues dizer praticamente tudo, sempre tiveste essa capacidade de me impressionar com as mesmas. Sei que já alguns dias que não te escrevia, e não é que não quisesse, porque quando se trata de ti, eu escrevo sempre que possa. Não sei como te chamar, não sei o que chamar a isto tudo que nos temos. Mas sei que é algo inexplicável algo maravilhosamente perfeito, mas que dói, fere, magoa tanto, mas também sei que é tudo derivado a mim, a culpa é tão minha, mas por erros que tu própria cometeste no passado, e sei que quem complica agora sou eu. Sei que regresso a qualquer instante e que provavelmente me iras perdoar, tu acabas por me perdoar, mas quando voltar pode não ser para continuarmos a historia que hoje escrevemos, posso designar para escrevemos juntos um ponto final que nela se propõe. O que poderei fazer desta vez? Boa sorte.

2009-12-15

Há pouco tempo antes de vir aqui escrever estive a reler todos os textos que anteriormente me tenhas escrito, e perguntei-me a mim mesmo o porque de me estar a magoar desta maneira, o porque de fazer estas escolhas se estou a magoar-te a ti e ainda mais a mim, de certa forma sei que me vou arrepender de tudo o que te tenho dito, ou então das poucas vezes que te falo, mas não consigo. É certo que achas que estou bem, que encaro isto sem qualquer problema eu sei disso, mas não te enganes a ti desta maneira, se para ti esta a ser difícil para mim esta a ser ainda mais complicado, se não te consigo sorrir, foi por todas as vezes que me fechaste os sorrisos, e não penses que de algum modo te estou a fazer isto porque tu o fizeste, mas é só porque não me posso magoar mais. Eu continuo a crer-te de todas as maneiras possíveis, continuo a pensar em ti de todas as formas imaginarias, a não dar valor a esta distancia que hoje continua a não ter fim, a culpar os teus medos juntamente com os meus que se torna devastador, quando me deparo com esta saudade de tudo o que já fizemos. De todos os planos, de todas as promessas e não eu não estou a falhar á minha promessa, eu tentei mais do que tudo, cumprir cada uma, e aquelas que não foram cumpridas foi porque te vi a ir embora, e não posso nem quero algo que seja apenas meu. Nunca soubeste ao certo o que querias, e sei que nunca saberás. Nunca me quiseste da mesma maneira que eu te quis, nem nunca me iras crer. Eu sempre te amei mais.

Por favor desculpa-me mas hoje vou começar com eu gosto tanto de ti, gosto tanto das nossas coisas e sobretudo gosto de tudo o que já fomos, quero começar de uma maneira diferente para ti hoje, desculpa mas eu já não te posso crer, não desta maneira de agora. Tem sido complicado lidar com esta situação que se tem proporcionado na minha vida, depois dos exames eu voltarei a tomar rumo, e tu queres-me tanto quanto eu te quero a ti e mesmo assim não sabemos como nos havemos de crer. Estou tão apaixonado por ti que sonho sempre em nós. Estou assustado e ao mesmo tempo sei que é melhor assim pelo menos por enquanto eu sei que vamos voltar eu sei e acredito nisso, e admito que ultimamente é isso que me faz levantar a cada dia que passa, mesmo quando não pareça. Desculpa mas hoje não sei como te escrever, vou dormir e desculpa mais uma vez se te vou desiludir com isto.

2009-12-14

Desliguei-me um pouco de tudo na minha vida, durante estes dias que não voltei aqui, quis isso para mim e ainda bem que o fiz. Era para desligar o telemóvel também, mas não consegui. Contive-me e deixei-o ligado, mas com a intenção de não dar-lhe a mínima importância se ele tocasse, tenho que referir que tive uma péssima semana, a começar na quarta-feira e a acabar na sexta-feira, não, não me esqueci de segunda nem terça feira mas, não quis contar com esses dois dias, porque quase que nem o vi a passar na minha memoria, que lhe chamo recordação. Tive exames onde precisava de levantar metade das notas que deixei pendente por motivos pessoais, e mais uma vez não consegui que elas voltassem a ficar, como diria o meu pai:’’ Brilhantes, como nunca duvidei de ti’’, ouvi isso varias vezes, sempre que nos encontrávamos, era poucas vezes mas sempre que isso se realizava tu fazias questão de me lembrar que era ‘’brilhante’’, e hoje estou a desiludir-te tão bem quanto me estou a desiludir a mim, mas contudo sei que entendes a minha situação e sabes que sempre fui bastante objectivo em cada barreira que passo em toda a minha vida, em vinte anos desiludi-te tão poucas as vezes, e recordo-me antes de ires que disseste varias vezes, que nunca na vida te tinha desiludido, mesmo quando tínhamos aquelas pequenas discussões entre pai e filho, nunca me esqueci dessas mesmas palavras portanto não te posso desiludir nem desapontar. Esta provavelmente é a ultima semana de correrias pelo menos conto com isso, e espero que assim seja, depois deste fim de semana dei de caras com tudo que tiveras escrito, pelas mensagens de tentativas que pedias para vir ler, pelas vezes que deixei de te responder a meio de alguma conversa, posso até dizer pela falta de entusiasmo a falar-te mas não se tratava nada disso, eu preciso de tempo para mim, acho que também tenho direito a isso, tempo para pensar no rumo que possa seguir, no rumo que quero seguir, não quero ser apenas uma recordação tua, nem quero que te recordes de mim com uma má imagem de mim ou então com péssimos momentos que tivera passado contigo, se me vou embora, ou se quero ir embora é porque mais nada tenho a fazer aqui, eu tentei fazer-te feliz, tentei fazer de tudo por nós, porque o éramos e se hoje não somos é porque não podemos ser, e se amanha seremos eu não sei, mas agora? O que somos nós? Isto, concretamente NADA, e não somos porque o quis, somos porque assim o quisemos, não somos porque teve que ser, mas sim porque o destino assim escreveu, ou escolheu tanto me faz, se não te posso crer na minha vida, foi porque me magoaste tanto quanto eu te magoei, tentativas? De que servem? De voltarmos adiar o fim, e quando ele tiver perto fugirmos? Eu fujo tantas vezes quanto tu, e tenho tanto medo como tu, sou tão igual quanto a ti, quantas vezes te pedi que ficasses? E quantas vezes ficavas e ias? Quantas escolhas fizeste e nem se quer pensaste em mim? Eu se hoje me vou, e a pensar em ti, e em mim porque se eu não pensar em mim quem pensara? Tu? Á primeira oportunidade ou desculpa ao primeiro obstáculo és capaz de não saber o resolver e sabes como lidas com ele? MAU HUMOR, RESPOSTAS FRIAS. É assim as tuas relações, não concordo com isso, não sou fácil mas também não mereço muitas das vezes, não me entendes não te preocupes eu também não me entendo muitas das vezes, mas não posso ficar, pelo menos por agora.

2009-12-11

Ontem debati-me a ler os teus textos, reli cada uma deles mais do que sete vezes e sem exageros, não são muitos mas ainda são alguns e li cada um deles, e sempre que acabava de os ler, tomava perspectivas diferentes, alguns deles percebia-me o teu mau estar, a tua dor e sobretudo o quanto estavas a sofrer por tudo o que eu já te tinha feito, em outros percebi que realmente sempre tiveste o maior amor por mim. Contudo sempre culpei a distancia por tudo o que nos tem causado, pelas noites mal dormidas, ou até mesmo pelas palavras que temam sair sem que as consigamos segurar, umas aparecem porque deixamos o coração falar, outras porque tanto eu como tu somos impulsivos e não conseguimos segurar. Mas não culpo mais a distancia, se tenho que culpar alguma coisa, culpo-me a mim agora a mim e só a mim, por tudo que fiz, pelos erros que cometi no passado e mesmo no nosso futuro, pelos erros que cometi ao longo de toda a nossa relação com os nossos altos e baixos. Hoje perguntaste o porque de não puder ficar já que sou tão apaixonado por ti, e porque de não ficar contigo se te quero mais do que devia crer, mas não te posso crer desta forma, não mereço. Se bem te conheço ao leres estas palavras as lágrimas irão escorrer-te a cara ou então pelo menos dão o seu primeiro sinal de hoje, desculpa-me também se é assim que vais começar o dia, ou a tarde ou ate mesmo a noite, depende de quando fores ler isto, não menciono nomes nem preciso. Deveria estar a estudar, mas não consigo mais uma vez, é inútil pegar seja num livro, num caderno é uma perda de tempo, nunca antes me tivera sentido assim, com muita pena minha pelo menos saberia como hoje combater contra esta batalha que esta a ser extensa demais, pelo menos por agora. Já reli o texto umas cinco vezes, e já parei algumas vezes, mas é que não sei o que escrever ao certo, sem que me possa magoar a mim, porque desta vez eu sei que me vou magoar a mim, mais do que já estou, mas tenciono ficar pior eu quero acreditar nisso. Não te direi que regressei, que voltarei ou que ficarei não posso cumprir mais promessas falhadas, de todas as vezes que tento ficar, acontece sempre algo que nos destrói e tu sabes tão bem quanto eu que é verdade, nunca conseguimos ficar juntos o tempo máximo, vem sempre uma coisa e depois outra e acabamos por nos perder de nós. Não culpes as ausência da minha parte também, nem sempre as mesmas tem culpa do que nos acontece, hoje culpo o teu humor que muda, sim entendo-te que tens dias maus, mas não sou eu que tenho que levar com eles, mas sim falares comigo sobre os mesmos, pelo menos eu seguro-te não te levanto porque aprendi e devo ensinar-te que pra nos levantar-nos tem que ser sozinhos, mas posso ajudar, como sempre ajudei por mais afastados que estejamos. Não consigo escrever mais nada em concreto, e desculpa esta minha falta de escrita, mas não consigo.

2009-12-10

Tambem eu Choro.

Ontem eu chorei, e não é que tenha problemas em alguma vez admitir que choro, porque todos nos choramos, uns mostram a sua forca e nunca o chegam admitir, eu por outro lado admito as vezes que choro, sou tão forte e ao mesmo tempo tão fraco. Não tenho medo de o referir não tenho preconceitos em o contar , não tenho algum motivo pra não o dizer. Chorei, porque tenho sentimentos, chorei porque também me custa, chorei porque precisei de o fazer, chorei e volto a faze-lo quantas vezes assim tiver que ser, choro as vezes que forem necessárias, choro pelo passado que tive e choro pelo presente que vivo, choro pelo futuro que vira, e temo. Tomei caminhos perigosos que hoje vejo que jamais irei sair dos mesmos, tomei caminhos sem jamais descobrir regresso a casa, menti-me a mim próprio em palavras , pensamentos, em segredos cuja eu pensara que nunca mais os voltaria a pensar, sempre agi mais com a cabeça do que propriamente com o meu coração, sempre achei que fosse mais fácil tomar essas decisões e não me enganaria tão facilmente, estou enganado eu sei, portanto eu ONTEM CHOREI…

Hoje? Voltei a faze-lo, e ainda bem que o fiz libertei metade da minha energia negativa em mim, quando deparei com um exame, exame final pelo menos a esta disciplina que sempre fez o favor de me meter os nervos á flor da pele, não me perguntes qual é, não a gosto de mencionar só de pensar nela, começo a suar de todas as formas possíveis, e para cada pergunta que deparava á minha frente não imaginava mais nada a não ser ti, apenas a ti, a forma de como te mandei embora, a forma de como ando a reagir contigo, á falta de tempo que deparou em mim, ás palavras que uma vez te disse e nunca as cumpri ao grande amor que te prometi e nunca o demonstrei e quando o devia de o fazer, falhei. Não consegui responder a uma pergunta do exame, nem uma sequer, nunca deixei que problemas pessoais interferisse na minha vida escolar, mas hoje deixei perder-me nisso, as lágrimas escorreram-me pelo rosto abaixo, e eu sabia a matéria de cor por incrível que pareça eu tinha realmente estudado para aquele exame, eu sabia tudo. Mas perdi. Não soube segurar-me, não consegui esquecer as tuas ultimas palavras, não consegui ver que estou a perder-te todos os dias mais um pouco, porque quero não porque tu queres que me vá embora, porque tu nunca queres que eu vá definitivamente, gostas que fique sempre mais um pouco.
E agora penso o que vira amanha? Amanha voltarei a chorar, não porque acho que o exame amanha volte a ser complicado porque não o é, mas porque vais voltar a vir-me ao pensamento e não conseguirei responder a cada pergunta. E escusas de perguntar, deixei uma cadeia por completar derivado ao exame de hoje. Acontece, digo eu.