2009-12-28

Ontem falaram da tua cidade, caiu na conversa quando me encontrava rodeado dos meus amigos habituais, ao fim de varias tentativas para mudarem de conversa, ou de tentar não ouvir o que eles iam dizendo, desisti. Se falaram é porque me devia de recordar e lembrar-me de ti, quando eu procurei não faze-lo, e de certa forma estava a resultar, não é que me tivesse esquecido de ti, mas ocupava a maior parte do meu tempo com varias coisas, umas fúteis outras até que me eram importantes, admito que voltei a sair com pessoas que me afastei por ti, mesmo sem tu saberes, porque nos criticavam, ou porque aconselhavam que não iríamos ter futuro, e por ti e por mim eu acabei por me afastar dos mesmos, mas desde que decidi partir e esquecer-te eles fizeram questão de se aproximar de mim, e voltar a ser o que éramos, mesmo com todas as diferenças e com tudo que nos tinha acontecido. Mas comecei esta escrita por referir-te que falaram da tua mesma cidade, a onde estão cheios de sonhos e de ideias de ir passar uns temos por ai, certamente eu recusei, disse que não iria e que não queria saber disso, procuraram saber o porquê, quiserem saber o porque de tanto ódio, ou ate mesmo raiva a falar da cidade que me faz me levar a ti, não respondi e vim para casa, voltei pró meu quarto para as minhas coisas, para a minha solidão que sinceramente é tão minha, não me desilude e não me cria esperanças, voltei a ir ler tudo o que já me tiveras escrito, e li tudo o que já te tinha escrito no computador, certos textos nunca te tivera mandado, certas mensagens nunca tiveras recebido, e certos sentimentos nunca tiveras sentido porque nunca os mostrei, hoje sim podes-me chamar de cobarde, de fútil e de fraco. Tens o direito, o dia é apenas teu, e hoje podes insultar-me, humilhar-te e chamar-me de quantos nomes quiseres. Não quero nenhuma mensagem tua, depois de leres isto sei que irias pegar no telemóvel e mandares-me uma mensagem a perguntar o porquê disto, não o faças; Não quero receber nada teu, nem me faças perguntas a respostas que nunca vais obter, vais-te magoar. Não quero que chores como estas a chorar agora, não quero que sintas ódio de mim, nem que me julgues. Não o faças. Pelo menos por mim. (..)

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