2009-12-19

É evidente que estou cheio de duvidas, ainda. Não sei nada de ti e admito que é constrangedor, tenho tantas saudades tuas que quando te falo, nunca digo nada em concreto e é natural que achas que estarei a desprezar-te, ou porque deixo de te responder, ou porque não respondo as tuas próprias perguntas. É inaceitável a separação que hoje se proporciona em nós, e ainda mais a saudade que eu sinto e não quero sentir. Tenho a consciência que neste momento não sabes o que é melhor para ti, como não sabes o que pensar ao certo, contudo tentas que nada nos separe com milhares de palavras que vais me enviando quase todos os dias, não precisa de ser muitas, em cinco palavras consegues dizer praticamente tudo, sempre tiveste essa capacidade de me impressionar com as mesmas. Sei que já alguns dias que não te escrevia, e não é que não quisesse, porque quando se trata de ti, eu escrevo sempre que possa. Não sei como te chamar, não sei o que chamar a isto tudo que nos temos. Mas sei que é algo inexplicável algo maravilhosamente perfeito, mas que dói, fere, magoa tanto, mas também sei que é tudo derivado a mim, a culpa é tão minha, mas por erros que tu própria cometeste no passado, e sei que quem complica agora sou eu. Sei que regresso a qualquer instante e que provavelmente me iras perdoar, tu acabas por me perdoar, mas quando voltar pode não ser para continuarmos a historia que hoje escrevemos, posso designar para escrevemos juntos um ponto final que nela se propõe. O que poderei fazer desta vez? Boa sorte.

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