Desliguei-me um pouco de tudo na minha vida, durante estes dias que não voltei aqui, quis isso para mim e ainda bem que o fiz. Era para desligar o telemóvel também, mas não consegui. Contive-me e deixei-o ligado, mas com a intenção de não dar-lhe a mínima importância se ele tocasse, tenho que referir que tive uma péssima semana, a começar na quarta-feira e a acabar na sexta-feira, não, não me esqueci de segunda nem terça feira mas, não quis contar com esses dois dias, porque quase que nem o vi a passar na minha memoria, que lhe chamo recordação. Tive exames onde precisava de levantar metade das notas que deixei pendente por motivos pessoais, e mais uma vez não consegui que elas voltassem a ficar, como diria o meu pai:’’ Brilhantes, como nunca duvidei de ti’’, ouvi isso varias vezes, sempre que nos encontrávamos, era poucas vezes mas sempre que isso se realizava tu fazias questão de me lembrar que era ‘’brilhante’’, e hoje estou a desiludir-te tão bem quanto me estou a desiludir a mim, mas contudo sei que entendes a minha situação e sabes que sempre fui bastante objectivo em cada barreira que passo em toda a minha vida, em vinte anos desiludi-te tão poucas as vezes, e recordo-me antes de ires que disseste varias vezes, que nunca na vida te tinha desiludido, mesmo quando tínhamos aquelas pequenas discussões entre pai e filho, nunca me esqueci dessas mesmas palavras portanto não te posso desiludir nem desapontar. Esta provavelmente é a ultima semana de correrias pelo menos conto com isso, e espero que assim seja, depois deste fim de semana dei de caras com tudo que tiveras escrito, pelas mensagens de tentativas que pedias para vir ler, pelas vezes que deixei de te responder a meio de alguma conversa, posso até dizer pela falta de entusiasmo a falar-te mas não se tratava nada disso, eu preciso de tempo para mim, acho que também tenho direito a isso, tempo para pensar no rumo que possa seguir, no rumo que quero seguir, não quero ser apenas uma recordação tua, nem quero que te recordes de mim com uma má imagem de mim ou então com péssimos momentos que tivera passado contigo, se me vou embora, ou se quero ir embora é porque mais nada tenho a fazer aqui, eu tentei fazer-te feliz, tentei fazer de tudo por nós, porque o éramos e se hoje não somos é porque não podemos ser, e se amanha seremos eu não sei, mas agora? O que somos nós? Isto, concretamente NADA, e não somos porque o quis, somos porque assim o quisemos, não somos porque teve que ser, mas sim porque o destino assim escreveu, ou escolheu tanto me faz, se não te posso crer na minha vida, foi porque me magoaste tanto quanto eu te magoei, tentativas? De que servem? De voltarmos adiar o fim, e quando ele tiver perto fugirmos? Eu fujo tantas vezes quanto tu, e tenho tanto medo como tu, sou tão igual quanto a ti, quantas vezes te pedi que ficasses? E quantas vezes ficavas e ias? Quantas escolhas fizeste e nem se quer pensaste em mim? Eu se hoje me vou, e a pensar em ti, e em mim porque se eu não pensar em mim quem pensara? Tu? Á primeira oportunidade ou desculpa ao primeiro obstáculo és capaz de não saber o resolver e sabes como lidas com ele? MAU HUMOR, RESPOSTAS FRIAS. É assim as tuas relações, não concordo com isso, não sou fácil mas também não mereço muitas das vezes, não me entendes não te preocupes eu também não me entendo muitas das vezes, mas não posso ficar, pelo menos por agora.
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