2010-04-12

Desta vez vou deixar as criticas ao teu amor de lado, não o vou julgar nem escrever que deverias ter feito isto, e fizeste aquilo, ou escrever-te que o teu amor era raramente sentido, davas pouco e exigias demais e criticavas-me pela ausência dos dias que me era destinado. – Achei que querias tudo de uma vez, os sonhos todos realizados, uma vida em conjunto, uma casa com filhos, um Para sempre logo de inicio, querias-me a mim mais do que outra coisa qualquer, mas eu também te queria mesmo com isto tudo pelo meio. – Mas como não te pude dar logo aquilo que esperavas que desse, não deste mais oportunidades, seguiste em frente com a tua impulsividade, e quando as coisas ficam mais calmas, voltas e esperas que te receba de sorrisos abertos, e volto a tentar com que os teus sonhos, juntamente com os meus se tornem os nossos e que mais uma vez possamos ficar juntos até há tua nova crise. – Se te dou de mais desconfias, se estou ausente criticas-me, se peço pra ficar mandas-me embora, se me vou embora chamas-me fraco. – Não consigo desta maneira, não sei ficar contigo desta maneira e não te quero desta forma. Não gosto de coisas inacabadas, e muito menos de ficar contigo hoje e amanha já não estas ai pra mim. Não sei a quantas pessoas dedicas os teus textos ou se estão todos ligados a mim, ou por alguma razão poderás escrevê-los a outro, e eu tomo partido que sejam pra mim, e respondo. Já que deixamos de falar, pelo menos usamos as cartas como antigamente o faziam. – Mas recordo-me bem que sempre que tentamos falar, acabas por trocar as ideias só por não leres aquilo que queres ouvir, só porque nunca queres ler um ‘’Não’’, e nunca aceitas as decisões que por vezes tomo. – Mas eu também tenho culpa de varias coisas. Mas quando fui-me embora da ultima vez, tu saberias que eu iria, e que poderia mesmo não voltar. Mas não te importaste, deixaste-me ir como o fizeras algum tempo atrás e não preciso que te recordes, acabaras por chegar lá.

Ainda há quem acredite que possamos ficar juntos Para Sempre.

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